Carlos Lucena

DESLUMBRAMENTO

DESLUMBRAMENTO

Fecho os olhos
Para absorver dos sonhos o perfume
E o coração brotando  em brolhos
Pulsa  absorto sem queixume.

Sinto a leveza de uma pluma
Em meu ser a divagar no firmamento
E sensações de uma   em uma
Navegam em meu lânguido pensamento.

E assim neste porto ancorado
No mar do meu contentamento
Seja -me  um  sonho nunca antes navegado.

E  no oceano do meu deslumbramento
Vou singrando no oceano do meu ser 
Pra que este mar não seja meu tormento.