Permita-se um amor malandro,
Um amor que não abafa, não asfixia e nem sufoca,
Que é livre e da liberdade, que não vê como sinônimos controle e fidelidade,
Permita-se um amor malandro,
Um amor que não perde tempo, não atrasa e nem demora,
Que é acertado e acerta, que cativa com gestos, com ações com presença,
Permita-se um amor malandro,
Um amor que não é rotina, hábito e nem costume,
Que é aventura e destinos, é constante movimento, descobertas e caminhos,
Permita-se um amor malandro,
Um amor que não ordena, não é regras e nem decretos,
Que é vagabundo e bandoleiro, que ainda desastrado consegue ser cavalheiro,
Permita-se um amor malandro,
Um amor que não é ficção, não finge e nem disfarça,
Que é real e palpável, que faz sentir ao outro sempre desejável,
Permita-se um amor...