Alberto dos Anjos Costa

SALUTEM

A verve do autor de Ápices Poéticos em silente e eloqüente solilóquio perceptivo manifestou-se sobre os nascentes périplos de ilusões, e de odisseias em encanto, em que as emoções suscitaram quimeras que ensejaram sensações em finitude pelo efêmero pulsar que se encerra, permeado por incógnitas em que o nada foi vislumbrado pelo viver em quietude que agora jaz sepulto, e que num átimo estará olvidado. E a teatralizada vida, sem os augustos aplausos sucumbe, sem o revelar dos mistérios; sem as respostas às suas perguntas, desvendando que o nada fora reverenciado durante a jornada concluída, pondo termo a sonhos e desventuras; açoites e alegrias; medo e coragem; acertos e desenganos, a expor as mãos vazias que nada levam, a não ser o pó que nos transverte em arremate pelo fugaz tempo que foi cravado pelo entronizado fim.