Há muito que não vejo teu sorriso
Nem as tuas imagens costumeiras
Que vinham visitar-me de improviso
Em insones noites ou de dormideiras
Há muito não ouço na madrugada
Voz do silêncio a falar-me de ti
Das lembranças tantas que tens guardadas
Quando em teus beijos flores eu colhi
Quando meus braços procuram teus braços
Minhas rimas se perdem sem compasso
À espera de teu riso... tua alegria
Redesenhar momentos, meu objetivo
Sem tua presença, só sobrevivo
Isolamento é triste poesia
Edla Marinho
05/02/2021