Vlad Paganini

O MUNDO

O MUNDO

‘Se um dia tiver que escolher entre o mundo e o amor lembre-se: se escolher o mundo ficará sem o amor, mas se escolher o amor, com ele você conquistará o mundo’.

Albert Einstein

 

O mundo!

Ah o mundo!

Ah se eu pudesse eu lhe daria a chave do teu verdadeiro mundo!

Para abrir tuas portas e sair do teu aquarelado de sombras

 

Nada posso mais lhe dar

Já lhe dei de tudo, até meu submundo!

Tudo que guardei e preservei por toda minha vida

Até meu próprio mundo!

 

Não posso abrir-lhe mais outro mundo de imagens

Já te declarei com toda minha coragem

Tudo que há de mais verdadeiro

Minha alma, todo meu amor derradeiro

 

Não posso te oferecer mais nada!

Nem lhe dar o segredo de abrir tuas portas

E te encorajar a sair do seu cativeiro

 

Ah esse teu mundo de tristezas

Palco de agonia e melancolia

Protagonista de um só elenco

Solidão que carregas num deserto e num pulsar de amarguras

Que não sentes tua brisa e nem o teu próprio vento!

 

Caminho pelo mundo agora

Sem moldar-me mais a tua maneira

Sigo a minha estrada, o meu mundo

Colorido, com perfume de flor de laranjeira

 

Ah esse teu mundo!

Mundo que não existe!

Mundo que tu reprimes

Mundo que tu te afogas

E que tanto resistes!

 

Quisera eu poder te libertar desse mundo

Abrir todas as portas e janelas que tu fechaste

E que guardastes a chave bem lá no fundo

 

Liberto-me desse desejo

De entrar em seu mundo

Agarrando o meu mundo agora

Como um raio de sol

Resgatar o meu sorriso

E caminhar feliz pelo mundo afora! 

Vlad Paganini

‘Muito mais do que máquinas precisamos de amor, muito mais do que realização profissional, precisamos de afeição, doçura e de se entregar nessa vida e amar por inteiro

Sem essas virtudes a vida será de puro sofrimento, de melancolia, e tudo que poderíamos viver ficará amargurado e esquecido pelo tempo’

Vlad Paganini

(Parafraseando com uma frase de Charles Chaplin)