Oh, que saudade sinto de casa
Das macieiras que erguem seus frutos triunfantemente
Do vento que passa assobiando pelas copas das árvores
E da lua que toda noite me visitava reluzente.
Oh, que saudade sinto de meu lar
Do abrigo em que meu coração se escondia sempre que precisava despedaçar.
Da almofada rosa que se dispõe à minhas lágrimas guardar
E da linda senhora
Gentil
Bondosa
Que está a me esperar.
Mas que saudade maior ainda sinto
De conhecer o meu lugar
Entre as bifurcações presentes e vindouras percebo
Sigo agora pelo Norte
Depois irei pelo Sul
Mas em algum lugar onde as flores dançam
Em sintonia com o vento que passa cantando...
O meu caminho...
Irei encontrar.