Entre livros espalhados pela casa, jovems silhuetas, retocam as maquiagens borradas, cerrando os lábios frente ao espelho que eterniza imagens,
Surgem Cecilias e Raquéis parindo versos forceps
em noites Claras de Clarices raras, sangram! Enquanto eu devoro seus versos
Que vantagem estar vivo hoje
E aprisionar nas retinas, desenhos e contornos, e se encantar
Com Adélias e Hildas em ristes,
Moças de incontáveis páginas, eu as decoro em cânticos.
São lindas meninas forjadas nas palavras
São Alices, que me chegam em imensos rabos de baleias
A poesia não permite concessão,
Saudamos a perfeição nos ecos poéticos, nas Vozes- mulheres, da poeta Conceição.
Que me venham as Piñóns e tímidas Dickinsons em legião,
a palavra é o que importa! Ela é mãe do verbo, Benditas sejam as sagradas entranhas geradoras de poesias, de poemas, e de poetas