Nos sonhos juvenis de amor sonhava,
E sempre eu tinha uma esperança
Sem, ao certo, saber a quem buscava,
Mas mantinha uma fé por confiança.
E tinha, a cada amor eu encontrava,
Uma fuga por mais perseverança
Que a intuição na busca me indicava,
Intuição com fé ganha pujança.
Por fim quando te vi tanta surpresa
Preencheu-me a visão de modo insano
A ponto de pensar que esta clareza
Visionária de ti me fosse engano,
Mas, oh, glória!... Até que finalmente...
Pois eras tu o amor eu tinha em mente.