Há sempre dos caminhos
A percorrer
Na longa estrada
Do viver,
E nem sempre havemos
De escolher
O certo, ou o errado,
Porque dependemos
Da mão invisível do destino
Que faz a escolha: Um,
Que leva à encruzilhada:
O caminhar
Por entre cardos e espinhos ,
O incessante vagar,
Para por fim,
Chegar a lugar nenhum;
O outro, venturoso,
Palmilhado por perfumadas flores
Um viver esplendoroso,
Conforme os pendores
Dos bons frutos a colher
Na semeadura do destino.
Mas cuidado!
Pois há sempre dois caminhos
A percorrer:
Um bom, outro ruim!