A claridade da lua,
Luar frio e branco,
Biombo de vidro leitoso
Que esconde os corações enamorados
Dos corações não enamorados
E abriga, sem pudor,
O calor da paixão
De dois que se amam
E dá guarida a duas almas apaixonadas,
Que não veem hora nem lugar para se amar,
Contanto que a hora seja a da lua brilhar
E o seu brilho ajude a encontrar
Lábios sedentos por beijos de amor.
Entrelaçam-se o brilho ofuscado da lua
Com os olhares amantes
E, na claridade brumosa da lua,
Protegendo o amor,
Dois corpos que também se amam,
Encontram a paz
Para se amar eternamente.