Luzes D’aurora
Clareia a manhã pálida
Raios de sol tocam sua tez fria
Jaz ainda coberta, pelo manto de gotículas reluzentes
Lágrimas do pranto noturno, dá vida a aridez dos dias secos
Alivia a vegetação sedenta...
Há um brilho novo que brota de dentro para fora
Como se no centro da aurora, diamantes estivessem a gestar
Raios fulgurantes se espalham no ar...
Sombras partem, cegadas pela luz radiante
A vida dança, como há muito não fazia
Lá, em cima do monte, desponta um sol sorridente
Nenhuma nuvem o atrapalha, pode absoluto reinar
Aspira-se novo ar, a esperança adentra
Seu espírito de luz invade o olhar
Há em tudo, um desejo de amar...
Ema Machado