Onde o céu foi morar...
Não era sal... não era mar
Não era deserto... a beleza, morava lá...
Plácidas nuances, puderam se formar
Tons flamingos margeavam o horizonte, fundindo-o ao mar
A noite de inveja fugiu, ante aquele esplendor
Mas a lua não, lá permaneceu a observar
O céu, via-se tão belo, como jamais pensou
E escorreu... abraçou-se a vastidão radiante, deixando-nos sem ar
Suas lágrimas sobre o sal, criara o espelho de luz
Nele mergulhou...
Uma simbiose magnífica de se contemplar
Assim, eram agora unos
Quem era deserto? Onde estava o céu...
Haveria, um limiar?
Integraram-se num amar...
Ema Machado