Não vos embebedeis
De mim assim
por fim.
Não bebas o cálice amargo
Da bebida que tornei-me
Outrora doce
Agora ácida!
Eu sou um porre daqueles
Para as horas insensatas
Ao alcance de quem aguente
De quem sustente
De quem afaste.
Eu não sou trago para qualquer um
Eu sou afago
Sou criado
Sou pungente
Lancinante...
Não vos permitais acordos vis
E sem qualquer nobreza
Bebas quem eu sou
Mas faça-o
Com certeza!