Os apitos da Escola não mais ouço...
Os gritos de alegria inexistem,
Só me resta a saudade num esboço
Da ausência de alaridos que persistem
Constritos no ecoar de um fundo poço...
E as ações da criancice coexistem
Num zumbido que me é seu alvoroço
Para que as esperanças jamais distem
De, novamente, em breve nas escolas
Os pais possam levar os seus filhinhos,
Quando essa pandemia: são gaiolas
Que os confinam, então, em nossos ninhos,
Mas sem nunca sentirmos a alegria
De buscá-los na Escola a cada dia.