Quando a razão se esvai
não há o que segurar,
é deixar romper o tempo,
e, no percurso seguinte,
situar-se como convém,
sem nenhum contratempo.
Quando a emoção se perde,
não há o que registrar,
é sentir a solidez distante,
e, no momento propício,
revelar-se como necessita,
sem nenhum rompante.
Quando o amor separa,
aí a coisa fica difícil
de se reparar.