Edla Marinho

TECITURAS

Tecituras

Vamos, Colibris!
Alcemos vôos, construindo ninhos em versos
Que o pensar não fique disperso
Poetisar não é em vão
Seremos estrofes entrelaçadas, uma poesia orquestrada
Reavivados na mesma emoção
(Ema Machado)

Vamos colibris participem desta
poética encantadora colcha de retalhos
Poetizar é um nobre trabalho
Que encanta e colore os dias

Veja, na mão trago a pena,
no coração a poesia
Se as palavras nos unem
a ausência das mesmas, igualmente nos punem,
Ah, vim aqui só para te dizer,
como eu preciso deste seu belo
escrever
(Shimul)

Como uma colcha de retalhos,os dias nos agasalham
Cada momento conta: eventos, trabalhos são os pedaços de panos juntados.
Vamos costurando um ao outro, assim atados com zelo.
Cumprimos com esmero,desvelo nossa missão.
No final,teremos construido um belo Memorial dos dias na Terra vividos
A nossos descendentes,entregaremos a tocha.
Mantê- la acesa, a eles toca!
(Maria Dorta)

Tecendo arte
Contando histórias
Fazendo rimas...
A mente ativa
Logo se anima
E sem cobrar ingresso
Traz para o show
Um sucesso
Ou vários instantes
De euforia alucinante
Onde a imaginação
Que vale é a de quem lê
E se compromete
A criar a imagem
Daquilo que lê ou ouve
Tornando real a ficção...
(Lucita)

Vamos, Colibris!
Construindo ninhos de aconchego
Nas linhas dos versos que encantam
Em poesia da fantasia altaneira
Nunca em vão, ficam, com a palavra chego
E ao poeta, o artesão, a messiânica missão
Poetizar é construção, sem margem lindeira
(Hébron)          
                                                                                                          Vamos costurar poemas formosos colibris!
Colocarmos versos em retalhos nessa colcha
Com caneta ou lápis, até mesmo com um giz
Prosa poética bem do lado de sonetos de amor
Inspirações vindas da natureza cheia de beleza
Um céu estrelado sobre um belo jardim em flor
Retalhos de saudade junto com os dramáticos
O conto da mocinha apaixonada pelo boiadeiro
Nostalgia e desejos misturados aos românticos
Poesia pura deixada em linda colcha de retalhos
Criarão artesanal feita por poetisas e poetas com amor
Obra de arte original! Um dos mais raros dos trabalhos
Emoldurada colcha de retalhos vira quadro, um esplendor.
(Claudio Reis)

Vamos adornar a vida
Tecer rimas no céu
Contar estrelas
Rimando fantasias
Nas entrelinhas de poesias
Vamos viajar na eternidade
Das palavras em prosa e versos
Encontrar pouso nas saudades
Nos amores e nas flores
Poetizando as cores do universo
Em cada abraço, cada pedaço de ilusão
Que faz a alma se entregar
Nos braços dela, a eterna poesia!
(Edla Marinho)           


 Passarinho voou, voou
Voando sozinho!
Foi colher artefatos...
Para tecer o seu ninho
Em busca de abrigo
E fazer seu cantinho.
A noite é fria!
Logo já é dia!
Esperando contemplar
E ao longe te observar
Para você ouvir!
Para você curtir!
Pois, todo dia faz assobiar
Canta, canta o sabiá.
Vem o sol e as frestas
Iluminando as florestas
Assim que acontece o dia
Cantará lindas melodias!
(Ernane Bernardo

 Passarinho que canta feliz
Vejam! oh meu Deus, a vida que eu quis,
Sua beleza metricamente desenhada,
Tantas cores em suas penas pintadas
Pequenos, qual colibris à encantar
A utilidade da vida dos pássaros à nos ensinar
Mostrar a ternura e o bem até a seu aprisionador
Enjaulados cantam para alivar a dor
Deus não criou a gaiola como seu reino!
Pois, de fato deu lhes asas e dentes ao felino.
Passarinho que  acompanho voando
E os colibris felizes as flores beijando
Vejam! Oh! Meu Deus! O que tanto em sonho contemplei
Voar como uma águia, eu acreditei.                                                             (Corassis)