O remédio amargo nauseava.
Eu não queria, mas precisava fechar o nariz e engolir.
Fazia careta.
Queria fugir.
Minha mãe gritava.
Fim.
Aos poucos, aprendi a empurrar com água.
Depois, com vida.
Sem nem notar, eu já engolia desaforo, piada sem graça, presença forçada.
Tudo ainda me nauseava, mas, após forçar o riso, água e mais água...
Antes que um grito me levasse ao mesmo fim.