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Victor Severo

Sem querer.

Um prato feito, um tiro “nos peito”, um sonho desfeito.

Um rito perfeito, um grito aflito, um rosto bonito, um sorriso esquisito.

Um afago cansado, um rosto suado, um riso contido, um adeus apressado.

Um pobre esfarrapado, um rico aturdido, um besta embevecido, um sábio calado.

Um mundo que morre, quando ia amadurecer, uma lágrima que escorre, nascida para sofrer.

Por que o homem diz amar sem saber, mas prefere odiar, sem querer...