Gustavo Guedes Araújo

Meus pequenos devaneios

Rebeldia nata como Ret, tá no meu sangue!

Ainda que a mente aperte, informações eu busco sei bem onde.

Na mente eu localizo muitas pedras com musgo,

Optando sempre por soluções de fácil uso.

E as multidões de leão e peão,

Negam a imaginação.

Preferem que os que sonham, vivam dentro de um caixão.

Poesia livre que fala sobre libertar!

Essa é a realidade que eu quero sonhar.

Paz, ainda que a guerra seja evidente.

Justiça, mesmo que o número de covardes aumente.

Liberdade, sei bem que estamos presos na cidade.

Tem que haver entrega,

Para que revertamos essa selva de pedra.

A babilônia somos nós pros falsos moralistas,

Criam regras pra viver,

Ainda impedem que eu resista.

Quem é você pra julgar o meu sofrer?

Se isso é consequência das causas que você defendeu bem antes de eu nascer.

 

Enquanto escrevo me perco em múltiplas formas de arte. Sou confuso, e talvez isso não soe poético. Ainda estou no exercício pra encontrar minha filosofia de vida. No momento são tantas aquelas que me inspiram, que não consigo focar por um só segundo. Assim como Sofia, vivo no meu próprio mundo.

Preciso da arte, ela me mantém são. Mas no final das contas, a insanidade que habita em mim me torna único.