Roberio Motta

Regaço & Ar brigo

Neste cenário Cansado

Ser verso

Ser poema

Escutar o trio quarentena

Que Traz sol a cada manhã

 

O sax de Juruena

As peças de fênix de Felix

Os versos da Bahia

Os dedilhados de James

As canções de tardes

Itapuã por Uyapuran

 

Tantos pois

E o jeito acanhado

Que Espalha vida

Espelha alma da penumbra

Trazendo notas de sorte

Eterno pianoforte

De cordas esticadas

Batidas aos pés

Ao piano o Moisés

 

Sintam-se todos abraçados

Levem meus versos

Abracem os braços cansados

Estrofes do diverso

Meio truncados

De um coração apertado

 

Mas que inda pulsa machucado

Faz trutá inda bê dois

No ritmo poético

Dos que inda escutam

Os sonoros batidos

Hoje poucos esquecidos

Pelos inversos do que se foi

 

Relembro suave Betânia

Em uma Curitiba distante

Com sua doce e Bela voz

Que Inda ecoa constante

 

 

Tem o nosso Piauí

Forte feitos os Astecas

E da fazenda suave

Sopra vida o mestre Zaterka

 

São tantos nomes nobres e distantes

Me perdoem a pausa que pulsa sem seu nome

Pois o teu sensível e imaginativo.
É o mesmo  deste aprendiz de sonhador

 

Andei um pouco afastado

Distante e meio sumido

Acordei com a poesia

Do sereno andarilho que contagia

 

Isso me deu vida

Que só os nobres

Fazem da rima serenidade

Do verso eterna caridade

Dormi dormente e cansado

Acordei diverso e animado.

 

Peço paz

Peço vida

Peço abraço

Sem despedidas

 

Peço encontro

Peço mesa

Peço risos

Peço oração

 

Pois quem canta

E Quem toca

Quem seus males espantam

Unir a poesia sem precondia

 

Pois o que pra uns é beira

Pra outros é orla

Mas, no encontro da poesia

É o amor que nos consola

 

É regaco

Onde se descansa

É cansaço do sobratempo

É albergue e acolhimento

É no gastroArt

O ar do abrigo

Poesia e vida com alento.

 

 

Soldadinho do Araripe

Nove de 4 de Vinte Vinte e Um

Estado de Graça do CARIRI.