Neste cenário Cansado
Ser verso
Ser poema
Escutar o trio quarentena
Que Traz sol a cada manhã
O sax de Juruena
As peças de fênix de Felix
Os versos da Bahia
Os dedilhados de James
As canções de tardes
Itapuã por Uyapuran
Tantos pois
E o jeito acanhado
Que Espalha vida
Espelha alma da penumbra
Trazendo notas de sorte
Eterno pianoforte
De cordas esticadas
Batidas aos pés
Ao piano o Moisés
Sintam-se todos abraçados
Levem meus versos
Abracem os braços cansados
Estrofes do diverso
Meio truncados
De um coração apertado
Mas que inda pulsa machucado
Faz trutá inda bê dois
No ritmo poético
Dos que inda escutam
Os sonoros batidos
Hoje poucos esquecidos
Pelos inversos do que se foi
Relembro suave Betânia
Em uma Curitiba distante
Com sua doce e Bela voz
Que Inda ecoa constante
Tem o nosso Piauí
Forte feitos os Astecas
E da fazenda suave
Sopra vida o mestre Zaterka
São tantos nomes nobres e distantes
Me perdoem a pausa que pulsa sem seu nome
Pois o teu sensível e imaginativo.
É o mesmo deste aprendiz de sonhador
Andei um pouco afastado
Distante e meio sumido
Acordei com a poesia
Do sereno andarilho que contagia
Isso me deu vida
Que só os nobres
Fazem da rima serenidade
Do verso eterna caridade
Dormi dormente e cansado
Acordei diverso e animado.
Peço paz
Peço vida
Peço abraço
Sem despedidas
Peço encontro
Peço mesa
Peço risos
Peço oração
Pois quem canta
E Quem toca
Quem seus males espantam
Unir a poesia sem precondia
Pois o que pra uns é beira
Pra outros é orla
Mas, no encontro da poesia
É o amor que nos consola
É regaco
Onde se descansa
É cansaço do sobratempo
É albergue e acolhimento
É no gastroArt
O ar do abrigo
Poesia e vida com alento.
Soldadinho do Araripe
Nove de 4 de Vinte Vinte e Um
Estado de Graça do CARIRI.