A visão do mundo quando bom
desperta dos estalos das cordas, do som
assusta-me, como cativa-me...
bruta como o silêncio anormal
de um órgão esquecido
no vazio de sua catedral.
A visão do mundo quando bom
una, dona de belas aparências,
confunde-me, como expressa-me, furiosa e fervente
melancólica como o escuro azul
e azul como o fogo mais quente.
A visão do mundo quando bom
está no teu calcanhar enquanto te sigo
ao fim do mundo, o apocalipse, ou à imperdoável morte do meu coração,
e por todos os caminhos, ando contigo,
sem deixar o olhar sequer cair ao chão.