Como bebida ao luar
Estou sempre pensando a quem amar
São várias goles de pensamentos
E bebedeiras de emoções
Sempre acerto a pessoa errada nessas ilusões
Quero colocar meu coração
Em um bonito caixão
Onde o amor possa existir
E jamais poder fugir
Tenho tantas indagações sobre meus sentimentos
Sei que nada disso é questão de momento
Queria saber como é se amar por dentro
Estou tão ocupado com minhas paranóias que não tenho tempo.
Minha tristeza é o calice das minhas lamentações
E o sabor mais amargo da minha alma
O licor da minha vida tem uma cor de frustrações
Mundo vazio
É o que bate a cada dia no meu íntimo
Se eu continuar procurando o amor nesse ritmo
A vida não faz sentido
É o que tenho sentido
Eu queria ser invisível
Impossivel de tocar, certamente intangível
Mas isso são desejos antigos
Amanha no jornal sairá um artigo
Onde um menino morreu lendo um livro
E isso não foi um capricho
Essa morte vai existir até no particípio
Foda-se a colocação
O que adianta escrever um poema se não for do coração ?
Enquanto poetas se prendem por estrofe
Não da vontade de caminhar pro Norte.
Desejo a todos os poetas uma boa morte