Dentro de mim,
Tu vives e morres.
Dentro de mim,
Tu comes e dormes.
Dentro de mim,
Tu sentes prazer, dor
Fome e amor.
Dentro de mim,
Tu admiras a flor
E vive o seu temor.
Sustento a ti,
Seus antepassados,
herdeiros e desgraçados.
E dentro de mim,
Tu desdém do meu cuidado?
Polui e mata, sem receio,
Só para agradar os teus anceios?
Me admira a pretensão,
Ó nobre cidadão.
Aprenda com teus antepassados,
Aqueles que tu diz, ser um povo
Inferiorizado.
Antes que, de dentro de mim,
Você seja arrancado.