Por uma vida diferente
Essa mesma que mata a gente
Nos mente e nos torna demente
E a gente nem sente e fica indiferente
Por uma vida sem ferida
Que transforme a partida indigesta
Na tela da Frida
Pintada em dia de festa
Por uma vida sem desespero
Que nos tome por inteiro
Ao sabor do doce tempero
De fevereiro a janeiro
Por uma vida sem guerras
Sem armas e pandemias
Onde o amor que a soterra
Passe a ser nossa fantasia
Por uma vida onde o romantismo
Não seja apenas cortesia
Conto do caso sem realismo
Paixão e arte contra a tirania