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Carlos Lucena

QUANDO

QUANDO

Quando voltarem os abraços
E quando os bares abrirem
E quando os beijos soarem
Sentaremos juntos para sorrir
Quando os sinos tocarem
E a luz da igreja brilhar
Estaremos juntos
Mais uma vez a rezar.
E quando as praças
De novo estiverem cheias
E o vinho transbordar nas taças
Sentaremos lá
Pra ver a banda tocar!
Quando todos voltarem a se encontrar
Para unir de novo as mãos
Sem censurar os beijos
Sem distanciar os corpos
Respirando livre
Não haverá mais medo
E todos voltarão às ruas.
Voltarão a ser todos
Voltarão a beijar
A dançar
As mãos estarão no mesmo lugar
E serão apertadas
E serão unidas
De novo poderão ser entrelaçadas
Para tocar
E serem tocadas
E assim recomeçará a liberdade!