Eu estou na linha invisível
Da verdade e da loucura
Onde poucos pisaram
Onde tantos procuram
Se for adiante estarei num outro nível de vida
De gozo e ridadas infinitas
Se não, morro em silêncio, com fome de conquista, decepção
Estou na linha entre o desespero e a conquista
Onde a cada meia noite a vida ganha um significado diferente
Profundo e aflituoso
Triste e esperançoso
Nas palavras do bom senhor nada irá faltar
Nas palavras do sol ardente a sequidão trará o caos e memórias
Estou na linha entre o desespero e a conquista
Onde cada dia se vive diferente
E onde a noite fria consola o coração ardente
Essa é a linha
Alguns foram
Muitos não
Eu?
Meia noite eu te conto.