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policarpo quaresma

Oceanos de ilusões

Nado, encaro e naufrago;
Afundo, penso e desmaio;
Acordo, sorrio e te encaro;
Um olhar, um beijo e um otário;
Nadando por todo esse aquário;
Dos sentimentos afundados.

Vou mais uma vez;
Àquela que não me chamou nenhuma vez;
Mergulho no oceano sem lucidez;
Tem encaro pela n-ésima vez;
E finalmente;
Um beijo seu eu ganhei;
Uma pena que acordei.

Se não fosse redundante;
Diria que parece um elefante grande;
Todo esse enxame;
De sentimentos atenuantes.