(Eu) ”andei por andar, (e sempre) andei,
(Porém) “todo caminho deu no mar”,
Assim errantes vias, que passei,
Me levaram a ti no meu andar.
Não adianta culpar-me onde errei
Se a vida designou-me o meu errar,
Se todos os trancos que levei
Eram, por destino, a te encontrar.
E percorri na vida o meu fadário...
Ignorante que fui vagava ao léu
E sem desconfiar do itinerário.
Estava obnubilado por um véu,
Mas tive de apegar-me à esperança
De que: com fé quem erra, sempre alcança.