Filipe Miguel Baptista Pires

As árvores

 

Cada árvore conta uma estória,
Por vezes elas resultaram em derrota,
E outras acabaram em Vitória,
Dependendo por vezes do local onde brota.

Árvores velhas e novas,
Todas juntas fazem a floresta,
Umas em montes outras em covas,
Deveriam ser celebradas em festa.

Todas elas em cada ramo,
Servem de caminho para animais,
Uns provocam menos dano,
E outros provocam mais.

E até as suas lindas folhas,
Dançam ao vento e nos dizem adeus,
Pedindo ajuda por não terem escolhas,
Por não terem caminhos como os meus.

Guerras, paz, amor e cantigas,
As árvores novas não têm noção,
De que as árvores mais antigas,
Já passaram por tanta emoção.

As árvores presisam de ser respeitadas,
São os pilares da nossa existência,
Só que por vezes não são por nós amadas,
Mas são rainhas da persistência.

A Humanidade tem de as reconhecer,
Como rainhas do mundo e da natureza,
Não podemos deixá-las desaparecer,
Para não nos enchermos de tristeza.

Filipe Pires