Viver é sobreviver; Navegar é perpetuar-se...
(À Dom Henrique, O Infante)
Dom Infante,
e “o sal da vida” em ti...
Desterro ao navegar afrente...
Destemor no olhar visionário...
Alvitrando a tormenta para forjar o brio...
Tácito,
e “o navegar adentro” de si...
Com o gosto do mar ínsito...
Vendo as noites sem ter o que avistar...
Tormentoso ardor até ver a naviarra acostar...
Indômito,
e “o mar de fogo” sem fim...
Tendo a nau a desbravar o infinito...
Lançar-se à deriva com toda indolência...
Naufragar e se perpetuar (levantar) com toda resiliência...
IaMaI