A inspiração nos convida,
de modo tão aleatório,
ao encontro com a poesia
que pelo prazer de escrever
comove o poeta mais notório.
Trovas de lembranças bronzeadas
de praias em férias passadas,
das chuvas fortes da estação,
do vento modorrento de verão
a rodopiar as folhas no chão.
Folhas de árvores esbeltas,
cujos troncos longilíneos
curvam-se em balé sensual
ao intempestivo vendaval
daquele entardecer estival.
As folhas lembram escamas,
os frutos são pequenas pinhas,
exóticas, porém naturalizadas.
Na poesia de memórias curtidas,
procuro rimas para Casuarinas!