Todo dia, sai do coração afora alguma coisa:
Para a edificação ainda é diminuto o amor,
Mas se esvai algo
Como detritos insalubres
Que passa como por canais
Não de águas límpidas, nem transparentes
Todo dia sai algo de um coração adulterado,
Porque o orgulho é como um esgoto imprestável,
Que deve passar por nossa visão rapidamente.
Saiu de nós há poucos segundos palavras ferinas
Que anulam sonhos de outros!
A muitas horas saiu também, morna brandura
Que quase não atingiu ninguém
A instantes paramos no mar das inconstantes alegrias,
De maldades planejadas pelo poder enganador,
De vez em quando, sai alguma coisa produtiva de nós
A ganancia não permite que saia mais ...
Talvez, meio pronunciamento benévolo e até meio perdão.
Para estancar sangramentos, ferimentos emocionais
De vez em quando sai de nós ensaio para a humildade.