Teka Castro

Sou um dos quatro cavaleiros apocalípticos

De repente vim do oriente

Conduzi muita gente.

Fiz sucumbi.

Sim, vi que as pessoas tinham que ir,

Por tentar destruir à própria vida,

E, ainda a de outros seres.

Percebi que as pessoas se esqueceram do básico,

Do lavar as mãos durante pegar o pão.

Do lavar as mãos, para a Deus fazer uma breve oração;

Sou do oriente,

E, acabei com muita gente,

Fiz muitos chorarem.

Mas, tem pessoas, que ainda acham que não existo.

Querem que eu prove minha existência.

A única coisa que posso dizer,

Que se continuarem agindo assim, 

A morte, um outro cavaleiro se fará presente mais ainda.

Vim para dizer que a Vida em abundância,

A Consciência pelo Meio Ambiente,

A Fé em Deus, são necessárias.

Não temas se fores, fiel a Deus.

Mas, siga o que os cientistas dizem,

Não queira ser mais fortes do que nós, 

Não cumprindo o Saneamento Básico.

E, não esqueça, posso te infectar numa festa,

Ou na ida do transporte público, 

Ou no próprio descuido de vocês não acreditarem em seres microorgânicos.

Sou o corona vírus,

Sou um vampiro de tua vida,

Não de uma forma romântica,

Mas, aquele que te ceifa a vida.

Este é meu alerta.

Se cuidem,

Usem máscaras, lavem as mãos, 

E, não deixe de ter Fé.

Um abraço,

E, se me quiser venha dar presencial, 

Pois, agora é época de distanciamento.

Então, fica aí, quietinho.

Que daí posso sucumbir sozinho.

 

Corona Vírus.

 

São Paulo, 1 de abril de 2021.

Teka Castro, professora formada em Química e escritora.