Arranque meu sorriso
Vaga mente sem alívio
Afogue me no Rio
Sem alívio, sempre sem alívio
Nada que faço tira isso que eu sinto
Jacinto nada
Fruto da desesperança
Hoje tempos bons não passam de lembrança
Já fui criança? Sou até hoje.
Só espero que Deus minha alma poupe
Eu tenho pouco, não divido muito
O rei do umbigo que vive no próprio mundo
Queria tudo, queria nada
Eternamente descendo a escada
Não tenho teta, mas sou uma vaca
Eternamente ordenhando essa dor para que saia
É tão amarga, poluí os arredores
Talvez seja por isso que não tô no outdoor
To tão cansado, tão tão cansado
Nada cura isso nem mesmo um salário
Esse buraco, sem fundo e rasgado
Chamo de coração, meu rival e aliado
É tão pesado, nem sei o porquê
Só sei que quando me vejo eu olho pra você
Solo et, cadê minha nave?
Tantas estrelas mas nenhuma que me cabe...