os dias que não são ouvidos,
são sentidos.
o olhar acabado absorve
o sim da torre mais alta.
o que a esfinge não disse
o ouvido surdou
o sem sentido
o vagar da fonte mais rasa
os mil sentidos !
o que o relógio assombrou
a mosca pegou
a boca segou a estrada
o som da sobra e da palha.
os dias que não estão ativos
senti sua esfinge,
o olhar abrasado da árvore
o tom exótico do alfa
que o vê invertido.