CORASSIS

Vou dormir!

 

 

Vou dormir!

Não porque quero,

Logo as tempestades em minha mente

Padecem meu corpo.

Relutando com o sono

Pelo insano cansaço

Ainda consigo fazer algumas observâncias :

A gata de estimação,

Interrompe minha viagem

Atrás de proteção, dormida,

De um calor inexistente.

Preciso dormir,

Inclusive minha alma assevera isso


Vou dormir

É necessário, mas

Não é meu veemente desejo.

Em incertezas, é a minha trajetória

De um futuro viver,

Colhendo frutas e verduras , com uma frondosa cachoeira 

E uma casinha linda de sapé, inclui neste sonho,

Muito importante, filhos e uma mulher especial , minha dona

Realidade mesmo, projetos inacabados.

E depois de tanta luta

Sou alcançado por um sono finalmente.

Mas logo quero acordar,

Pior ainda, não tenho o corpo descansado

Mas não quero continuar esta miopia.

Devaneei ...

Tem gente que tem uma pedra.

Mas almeja uma estrada petrificada

Para esticar seu lindo tapete

Só pode passar, quem tem sapatos encantados

Riquezas e poder podem desfilar

Foi esse meu sonho infeliz.

E confesso:

Tenho uma gota de maldades

E um oceano de pecados.