Quem seria eu, na terra dos viventes?
Que escrevesse recorrente, suas belezas?
Quem seria eu, neste ano de nosso Senhor...
Que pudesse traduzir a vida, a alegria, tristeza ou dor?
Quem seria eu, para que neste dia, nesta era,
Pudesse assumir sem vergonha na cara, que sou poeta?
Que poeta o quê? Perguntam os críticos.
Eu sou apenas eu mesmo e estes versos, meus filhos.
Por favor, não zombes de mim, afinal.
Sou mais um, nos últimos lugares da fila dos imortais.
Declamando minhas pobres rimas neste dia especial.