Às vezes quando olho não vejo,
E quando vejo não olho,
Então satisfaço meu desejo,
Nos livros que desfolho.
Procuro neles a realidade,
Para enfrentar meus receios,
Transformo o escuro em claridade,
Pelos meus próprios meios.
Ser diferente dos outros,
Sempre foi meu objectivo,
Sem querer ficar com os louros,
Ou ficar pelos outros esquecido.
Desfolho dificuldades,
Que surgem a cada esquina,
Desvendo probabilidades,
E fujo de uma qualquer sina.