O adeus, o triste e velho adeus
Momento esse que assombra os passos meus.
O coração apertado e os olhos marejados
Dão sinais que a despedida bate à porta de meu castelo.
Um rei sem rainha
Um guerreiro sem dama
Um castelo sem realeza
Um mar, sem ter caravelas ou quem ele navegue.
Assim sou depois que partiste
Ainda consigo ver-te, o olhar que me traz paz
O sorriso que me encanta
Os adornos que te envolvem só te fazem a mais bela entre as damas.
Ah.. como eu queria estar no ponto de teu olhar
E depois de tudo, o que quero é te amar
E no futuro talvez, como um sonho burguês
Seja eu, tu, o sol e o mar outra vez.