Do solo triste,
Chora a planta arrancada;
Do galho, pende
A rosa ressequida.
Em cada queimada,
Do meu coração,
Cai lágrima ressentida!
Em cada clareira
Aberta na mata,
Choram os pássaros,
Toda a natureza
Pranteia a dor
Da irreparável perda;
Só não choram
Os potenciais assassinos
Do meio ambiente,
Do ecossistema!