ÓPERA
Ópera dos meus versos
Que despertam musicalmente em meu peito
E transforma meus pensamentos
Na canção e nos sons
Dos mares, dos rios, do som em rajadas da chuva
Do vento e da brisa
E no som dos meus riachos
Ópera de minhas poesias
Que me faz intensa respiração
Sussurros e confissões
Das minhas palavras em ressurreição
Ópera em forma de canção que flui em cada meu amanhecer
Música em meu espírito
Em meu corpo em minhas mãos
O som do meu verso
Do meu violino, meu violão
Do luar, do mundo, do amigo e do coração
Que espantam minha solidão
Ópera és minhas crenças nas madrugadas
Confissões e preces
És Meu Poeta meu mestre
O som do verso que me aquece!
Ópera tu és o som que conversa comigo
Em versos e poesia
Tu és o sol, o calor em que me abrigo´
Tu és a minha poesia que em palavras
Perfuma o meu jardim
Flauta medieval
Florzinha da manhã
Orvalho que escorre em mim
Ópera tu és o som do lápis no meu papel
Onde relato minhas pegadas
O batimento e o som do pisar dos meus pés
Do meu caminhar em versos
Das cordas, dos bandolins
Dos pássaros, dos segredos em uma só composição
Fizeste-me em oração!
Poesia és tu em ópera que me fizeste desabrochar em músicas e versos
O som em doce ventania das tuas palavras
Que viajo em óperas em todas as minhas madrugadas
Vlad Paganini
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