A ROSA DA VIDA
A púrpura que do teu corpo escorre
Feito leito de Rio
Rega meu sonho
E acalenta minha alma em desvario.
É tua luta que acalenta em verso
O meu coração perverso
No teu peito,
Meu universo.
São em teus braços
Que do teu ventre
Repousa a vida
E em tuas mãos
Se aprofundam os laços
Que de tuas entranhas
Se compôs enternecida.
E o carmim
Que desabrocha de tua foz
Talvez responda-me,
E mesmo no silêncio de tua voz
Compõe o todo do teu ser
Que há em nós!