Alguns, por não serem bobos,
Querem sê-los,
E tê-los
Por bocós
Com o selo
Na testa cravado de babacas!...
Mesmo não sendo tolos,
Dão um jeito
De seguirem os tolos!...
E no seu estojo
De babaquices,
De tolice em tolice,
Dá entojo
A estrugice
De tantos tolos berrando,
Pensando que todo
Mundo é tolo!
É muita rabugice,
Na rabiola da burrice!...
Sapos de sapatos,
Ou sapatos
Calçados em sapos,
Pensando os batráquios,
Serem sabido sapos,
Dominando incautos sapos,
No brejo da saparia.
Haja sapos,
Pensando serem
Importantes batráquios!