É vai, vem de mim, em todos nós !
Tentando encontrar equilíbrio que parece distante no horizonte logo ali
Que banha os corpos, em suas águas salgadas!
Revigora a alma enchendo o peito de enérgia
Mas nem sempre é calmaria
Ele realmente leva toda amargura daquele dia
Quando está revolto te bate com as ondas
Daqui a pouco ele chega com a brisa do vento e te abraça suave
Em instantes você se encolhe observando a imensidão
E se faz grão de areia a procura do seu oceano que se perdeu dentro da existência
Olhando para ele enxerga várias vidas
E continua querendo achar a sua
Nas profundezas infinitas do ser humano
Nadando sem parada, cada vez mais se afasta da praia rasa
E nessa busca incessante acha uma conha e nela existe uma pérola preciosa
Mas só descobrirá quando mergulhou para dentro do seu eu.
Autora: Gisele Cunha