Vieram a te mim, mas sobras do meu ser, os dois lobos que habitam o meu viver.
Um branco como neve, com olhos cor de céu, outro negro como as sombras, como a noite sem luar, de olhos rubros como sangue, presas a mostra, e garras prontas a fatiar.
O lobo branco consciente do fato, veio me dizer o que estou cansado de saber, que um homem tem que ter honra e ela tem que prevalecer.
O lobo negro tomado pelo desejo da curiosidade, disse que não traia minha honra se eu apenas olhasse, afinal um homem é antes de tudo um homem e tem desejos.
Concordei com ambos e vi em uma encruzilhada, fiz os dois se abraçarem e outro lobo emergiu um de pelos cinzas como as te uma braseira.
O lobo cinzento disse: respeite a situação, não condene ninguém, veja, mate sua curiosidade, porem honre a mulher, seja homem de fato e não um moleque qualquer!