Silêncio!
Quanta privação impõe o tartamudear
indicando a dificuldade do expressar natural,
exigido pela normalidade da superação.
Os créditos do desdizer,
que sustentam o preconceito,
são fontes da imutabilidade degenerativa,
de uma execrável repulsão.
O sorriso sorrateiro é um crédito tão cretino,
que não convence o expressar midiático,
denotando uma sandice filial.
São recursos tão anômalos,
que pervertem todos sentimentos,
e os bens são meros gráficos adicionais,
virgulados por uma vida mundanal.
Silêncio!
Não tem falas – nem falácia,
nem gestos – nem gestão,
só um movimento sutil de irreverência,
insolente revelação.