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Adrian Nilo

Desabafo de um dia comum

Que a insanidade dos meus dias, seja a minha parte mais lúcida

Que meu lado errado, seja a parte mais certa e real.

Que meus sonhos sejam minha existência, onde neles posso repousar

Onde anjos são negros e cantam por mim

eles celebram o dia, o sol e a lua.

Fantasmas ficam a solta

Não assustam, não sofrem

Vivem seus ideais.

Quem pode dizer que não somos demônios de seres de outra dimensão? 

Quem pode dizer que não somos deuses irreais?