Maximiliano Skol

MEMÓRIAS

Memórias tão sutis guardo na alma...

No balcão de um Bar tenho meu uísque,

Por ele a mente adquire justa calma

Sobre a vida que foi, sem que lhe risque

 

A ternura inefável e sem trauma.

A memória no álcool quando espalma

Um olhar no passado nenhum pisque

Embaça o olhar ao qual eu me arrisque.

 

São memórias de amor que tive um dia

E que vivente algum jamais gozou

De prazer tão intenso em fantasia...

 

Se aquele amor de outrora, assim, se exprime

Nessa soltura d’alma com que estou:

Na minha embriaguez, tudo é sublime.

Tangará, 27/12/2019