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Ainda escrevo, escrevo o amor, o elemento de transcendências astrais, o idioma da alma, as vibrações nas profundezas abissais, o perdão, a criação infinita em clamor
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Ainda escrevo, escrevo o estupor, o êxtase do passado, antítese da eternidade, o tempo esparramado em átimos do potencial de todo o porvir embalado em presente
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Ainda escrevo, escrevo a tangente, a curva que não penetra, o deslizar de carícia e o abraço que aperta, em multidão o despretensioso toque na barra da virtude
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Ainda escrevo, escrevo a magnitude, além do existir, o impossível, grão de areia e o deserto, o renitente persistir, o ponto futuro da flecha lançada no alvo do amanhã
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Ainda escrevo, escrevo a anciã, a sabedoria ignorada, as cores do infinito, o destino da estrada, a dimensão do sonho, a magia, o mantra da natureza
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Ainda escrevo, escrevo a beleza, o suspiro de satisfação, a vida no beijo, o encanto de fascinação, o curativo imanente, a ternura da flor, o espanto da existência
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Ainda escrevo, escrevo a paciência, a brandura que acalenta, a estrofe que faz sorrir, a luz que a treva afugenta, a descrição do esplendor, a colheita do verdadeiro valor
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Ainda escrevo, escrevo o amor, o elemento de transcendências astrais, o idioma da alma, as vibrações nas profundezas abissais, o perdão, a criação infinita em clamor
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