Último adeus...
Nada disse, agarrou-se ao corpo que perdia
O infinito debruçou-se para ampara-la, de nada valia
O adeus cobrira aquelas mãos, tornaram-nas frias
Tantas vezes, falaram ao seu corpo que lhes pertencia...
E agora apenas pendiam, como o orgulho dela que caía
Nada restava, nem uma faísca do amor
Nunca mais o acenderia, escorrera
Junto ao suor, que antes, se misturavam e lhes embebia
Nada restava dizer, ele partia
Elevou as mãos em infinito aceno
Era apenas ao adeus, que ela respondia...
Ema Machado